O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, usou as redes sociais nesta sexta-feira (6) para rebater as críticas sobre a investigação das mortes dos três médicos, que foram executados na madrugada de quinta-feira (5) na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Cappelli afirmou que não é correto tecer comentários sobre as investigações em curso, mas enfatizou que no Rio de Janeiro não impera a lei da selva.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública revelou que a Polícia Federal está colaborando com o governo do Rio de Janeiro com informações de inteligência para elucidar os crimes. Cappelli irá se reunir, no início da tarde desta sexta-feira (6) com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, para tratar do inquérito que apura as mortes dos médicos. Ao final do encontro, marcado para às 12h30, no Palácio Guanabara, Cappelli e Castro irão conceder uma entrevista coletiva para dar detalhes do andamento das investigações e da colaboração federal.
Ricardo Cappelli, que foi interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, em janeiro, após os atos golpistas, foi enviado na quinta-feira (5) ao Rio de Janeiro, por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para acompanhar as diligências e a atuação da Polícia Federal no caso. Dino determinou abertura de inquérito pela Polícia Federal pelo fato de um dos mortos, o médico Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, ser irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).