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‘Reforma em 10 estações da Linha 1 começa em dezembro’, diz CEO do Metrô BH

Presidente da empresa, engenheiro Guilherme Martins diz que estações serão readequadas, com novos banheiros, acessibilidade e novos sistemas de comunicação

Presidente do Metrô BH, Guilherme Martins, detalha próximas ações da empresa para melhorar Linha 1 do Metrô de BH

A empresa que administra o Metrô de BH marcou para dezembro o início das obras em 10 estações que serão completamente reformadas. Em entrevista para a Itatiaia, o CEO do Metrô BH, Guilherme Martins, detalhou as próximas ações da empresa.

“Nós vamos começar no início de dezembro, daqui a 89 dias, as reformas em 10 estações. Aumentar o conforto e a acessibilidade das estações, reformar os banheiros, trocar sistemas de comunicação, elevadores e escadas rolantes. Em paralelo, já começamos o processo de cadastramento, desapropriação e remoção para a implementação da Linha 2, até o Barreiro”, explicou Martins.

As obras em dezembro serão feitas nas seguintes estações: Eldorado, Cidade Industrial, Vila Oeste, Gameleira, Calafate, Carlos Prates, Lagoinha, Central, Santa Efigênia e Vilarinho.

As estações em obras vão continuar funcionando, com embarque e desembarque de passageiros normalmente durante o andamento das obras. Segundo o Metrô BH, a previsão é que as ações de melhorias durem cerca de 18 meses.

Trens mais velozes

A empresa prevê ainda fazer ações para tornar os trens mais rápidos, reduzindo o tempo de viagem entre as estações. Para isso o Metrô BH planeja substituir os trilhos e sistema de operação da Linha 1, entre Vilarinho e Eldorado, nos próximos dois anos e meio.

“A via permanente, ou seja, os trilhos sobre os quais o trem se desloca estão degradados e em final de vida útil. Nosso contrato prevê que os trilhos e todo o sistema sejam substituídos em quatro anos, mas já fizemos avaliação e nosso projeto é que sejam substituídos em dois anos e meio. Ou seja, vamos antecipar a revitalização da linha 1. Isso se traduz em maior velocidade de deslocamento. De vez em quando os usuários percebem que o metrô está em velocidade muito baixa, a 25 km/h, muitas vezes porque ocorrem os roubos de cabos. E isso reduz a velocidade dos veículos. Após a revitalização isso não vai acontecer, teremos maior velocidade e menos trepidação”, explica Martins.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.