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General G Dias “já está rifado pela esquerda”, afirma Nikolas Ferreira

O ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula, General Gonçalves Dias, será ouvido na próxima quinta-feira na CPMI do 8 de janeiro

General Gonçalves Dias, ex-comandante do GSI

Apesar da expectativa da oposição para o depoimento do ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula, General Gonçalves Dias, na avaliação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) está clara a omissão do militar. O ex-ministro será ouvido na próxima quinta-feira (31) na CPMI do 8 de janeiro.

Força Nacional

Aliados de Bolsonaro insistem na convocação do comandante da Força Nacional de Segurança. “O nosso foco, como sempre, foi fazer uma linha de investigação com relação às omissões, até mesmo porque está no escopo da CPMI, ação e omissão. E a gente percebe que quando a gente fala Força Nacional de Segurança, que é a Força de Segurança que está abaixo da administração do ministro da justiça Flávio Dino, a esquerda simplesmente fica empolvorosa. E até hoje a gente não conseguimos aprovar o requerimento de convocação do comandante da Força Nacional, que vai conseguir esclarecer por que a Força Nacional estava parada no estacionamento, conforme o fotógrafo da Reuters declarou, o porquê que eles não agiram enquanto ali estavam sendo depredados os patrimônios públicos”, afirmou o deputado.

G Dias

Segundo o deputado federal, apesar de importante, o depoimento do General Gonçalves Dias não é o principal para a oposição. “Eu vejo que é um dos pontos principais, uma vez que o General Dias, para ser bem sincero, já está rifado pela esquerda. Ele mesmo falou que o plano escudo, se tivesse sido bem executado, não teria como ter invasão. Ele estava lá dentro no dia do Planalto, enquanto os invasores estavam lá dentro. Então, assim, para mim o G Dias, não há nenhum tipo de fato a mais para poder condená -lo. Para mim está claro a omissão dele”, disparou.

O General pediu exoneração do cargo, em abril, após terem sido veiculadas na CNN imagens em que o militar circulava, calmamente, entre os invasores do Palácio do Planalto.

Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.