O governo de Minas Gerais detalhou na tarde desta quinta-feira (13) o
Atualmente, nove escolas estaduais, que atendem 6 mil alunos, estão no programa de ensino cívico-militar. De acordo com o governo de Minas, a partir de 2024 elas passarão a contar com gestão compartilhada entre a Secretaria Estadual de Educação e o Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBBMG). A transição do modelo atual, apoiado pelo governo federal, acontecerá de forma gradual e a promessa é que as escolas não serão prejudicadas.
“A tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo agora se unem ao trabalho de ensino dos mineiros. Aqui a educação é sempre prioridade”, disse Zema. A Itatiaia questionou o governo de Minas qual será o custo para manter o programa após a saída do governo federal, mas ainda não obteve resposta.
A nível nacional, o Programa Nacional de Escolas Cívicos-Militares (Pecim) é uma parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa. Nesta quinta-feira (13), o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), afirmou que os militares das Forças Armadas serão desmobilizados.
“Quero garantir aos estudantes das 202 escolas integrantes [em todo o Brasil] do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), e a seus familiares, que não haverá fechamento de unidades e tampouco prejuízo aos alunos”, afirmou ele.
Confira a lista das escolas cívico-militares de Minas Gerais
- Escola Estadual Assis Chateaubriand, em Belo Horizonte;
- Escola Estadual Princesa Isabel, em Belo Horizonte;
- Escola Estadual Padre José Maria de Man, em Contagem;
- Escola Estadual Professora Lígia Maria Magalhães, em Contagem;
- Escola Estadual dos Palmares, em Ibirité;
- Escola Estadual Wenceslau Braz, em Itajubá;
- Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa, em São João de Rei;
- Escola Estadual Olímpia de Brito, em Três Corações;
- Escola Estadual Governador Bias Fortes, em Santos Dumont (processo de implementação)