A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8/1 ouvirá o ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),
Inicialmente marcado para acontecer na última terça (4), o
Especula-se que Cid está disposto a responder às perguntas dos parlamentares, segundo indicou o
A Polícia Federal (PF) prendeu Mauro Cid em fevereiro durante operação que investigava a falsificação de cartões de vacinação e a inserção de dados fraudulentos sobre a vacina da Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. O tenente-coronel teria falsificado os cartões dele próprio, da esposa e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Esta não é a primeira polêmica que entrelaça os nomes de Cid e Bolsonaro. Confira a seguir o histórico de investigações em torno do militar.
Notícia falsa. A Polícia Federal (PF) indiciou Mauro Cid por divulgação de notícia falsa referente à vacinação contra a Covid-19. Inquérito indicou que ele entregou a Jair Bolsonaro (PL), durante live, um papel que correlacionava o imunizante contra o coronavírus ao vírus HIV. A informação mentirosa foi à época difundida pelo então presidente.
Oito passos para um golpe. Agentes identificaram uma série de trocas de mensagens no celular de Cid com militares especulando a possibilidade de orquestração de um golpe de Estado que impediria a posse do presidente eleito Lula (PT). Nas conversas havia um documento com oito passos para as Forças Armadas assumirem a presidência.
Joias da Arábia Saudita. Cid participou diretamente dos esforços para retirada do
Reunião com embaixadores. O tenente-coronel também é suspeito de ter escrito o discurso feito por Jair Bolsonaro durante reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, quando o então presidente atacou o sistema eleitoral brasileiro e pôs em xeque a confiabilidade das urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por oito anos em função dos ataques cometidos durante o encontro com os diplomatas.
(Com informações de CNN)