O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protestou, nesta sexta-feira (30), contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
“Não gostaria de me tornar inelegível. Na política, essa frase não é minha, ‘ninguém mata e ninguém morre’. Tentaram me matar aqui em Juiz de Fora há pouco tempo. Levei uma facada na barriga. Hoje, levei uma facada nas costas com a inelegibilidade por abuso de poder político”, disse, ironizando a alegação utilizada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) para acionar o TSE.
Ao criticar
“Depoimentos de delatores da Lava-Jato não foram aceitos. No meu caso, modificaram a jurisprudência e julgaram pelo conjunto da obra. Mesmo com uma pandemia e uma guerra (na Ucrânia), entregamos o Brasil com números melhores do que recebemos em 2019. Respeitamos a todos”, afirmou.
O ex-presidente falou, ainda, que pautou seu mandato por respeito à Constituição Federal. “Trabalhei dentro das quatro linhas. Parece que esse esforço todo não teve o devido valor reconhecido”.
Bolsonaro é alvo de ação no TSE por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. Para fazer a acusação, o PDT, autor da ação, se ampara em encontro do então presidente da República com embaixadores de países estrangeiros, em julho do ano passado.
Na reunião, transmitida pela TV Brasil, emissora estatal, Bolsonaro atacou o sistema eleitoral do país e pôs em xeque a segurança das urnas eletrônicas.