O deputado federal André Janones (Avante), considerado peça fundamental na equipe de comunicação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha de 2022, avaliou que as transmissões ao vivo feitas pelo presidente com o jornalista Marcos Uchôa não têm formato das lives.
Veja mais: ‘Temos feito apelos a Lula para que Minas possa ter mais espaço’, diz Janones
“Acho que existe uma confusão dos estilos. Live é uma transmissão espontânea, eu ligo o celular, o cenário pode cair, saí algo do previsto, ou seja, é compartilhar sua intimidade com as pessoas, aquele modelo não é uma live. É uma entrevista reproduzida via redes sociais”, afirmou Janones
Em entrevista exclusiva ao Rádio Vivo, da Itatiaia, nesta quinta-feira (22), o parlamentar mineiro elogiou o jornalista Marcos Uchôa, que foi contratado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), para atuar como repórter da TV Brasil.
“Primeiro tenho que falar da admiração que tenho pelo Marcos Uchôa. É um baita profissional, está fazendo um excelente trabalho, mas é um jornalista, foi forjado na imprensa tradicional, não é alguém das redes, não é youtuber, não é do ambiente das redes sociais”, afirmou Janones.
Nesta semana, após a segunda transmissão ao vivo de Lula, chamada pelo Palácio do Planalto de “Conversa com o Presidente”, Uchôa concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e admitiu que seu papel nas entrevistas é de “levantar a bola” para Lula.
“Acho que meu papel é o de um levantador no vôlei. Eu aponto os caminhos, brechas, mas quem faz o ponto é o Lula. Ele foi eleito presidente, ele tem que aparecer, não eu”, afirmou Uchôa.