O deputado federal André Janones (Avante-MG) disse, nesta quinta-feira (22), que tem feito defendido, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presença de mais vozes de Minas Gerais nas decisões do governo federal. O estado comanda apenas um dos 37 ministérios — Alexandre Silveira (PSD), nas Minas e Energia. Para Janones, Minas perdeu “muito espaço” e, agora, precisa recuperar terreno.
“A gente tem feito esse apelo ao presidente, para que Minas Gerais possa ter um espaço maior, que é seu de direito, nas discussões políticas do país”, afirmou, em entrevista exclusiva à Itatiaia.
De acordo com Janones, há um “vácuo” de lideranças políticas no estado. Na visão do parlamentar, a lacuna está aberta desde o fim do projeto presidencial de Aécio Neves (PSDB)
“Nos últimos anos, a gente perdeu muito espaço no cenário político nacional. Me referindo também a pessoas da oposição, fico otimista com o futuro. Estamos com alguns nomes vindo aí, de uma nova geração da política em Minas — sem entrar no mérito de atuação ou se é de direita ou de esquerda”, pontuou.
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‘Guerra de narrativas’
Segundo deputado federal mais votado de Minas Gerais, atrás apenas de Nikolas Ferreira, do PL, Janones foi um dos principais cabos eleitorais de Lula. Após desistir de candidatura própria ao Palácio do Planalto, o político do Avante atuou como uma espécie de conselheiro do petista para assuntos digitais.
Recentemente, ele travou embates públicos com o ministro-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT-RS). Embora eles tenham dado mostras públicas de que as dissonâncias foram superadas, Janones defende o aperfeiçoamento das
“O presidente retomou as obras do Minha Casa, Minha Vida. Isso é um fato concreto. Mais casas serão entregues. Essa é a ação. Qual a narrativa que chega na ponta? Bolsonaro impediu a roubalheira na Petrobras e, por conta disso, Lula assumiu o governo com muito dinheiro em caixa. E, agora, ele vai entregar casas. Essa é a narrativa”, opinou.
“Há uma disputa para ver quem faz e leva melhorias à sociedade, mas há uma segunda disputa, (sobre) como a história é contada. É o que a gente está perdendo”, emendou.
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