O jornalista e escritor Wladimir Pomar morreu nesta sexta-feira (9), aos 86 anos. Integrante dos quadros do PT, ele foi coordenador-geral da primeira campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.
Ex-integrante do PCB e participante do grupo que fundou o PCdoB, Wladimir chegou ao PT em 1979. Ele chegou a ser preso por agentes da ditadura militar.
Em comunicado divulgado à imprensa, Lula se solidarizou com a família de Wladimir. O filho dele, Valter Pomar, foi dirigente do PT.
“Wladimir Pomar foi um militante e um intelectual valoroso do Partido Comunista do Brasil e do Partido dos Trabalhadores. Lutou pelas causas sociais durante toda a sua vida, enfrentando a ditadura e a repressão em diferentes momentos da história do Brasil.
Perdeu o pai, Pedro Pomar, no Masssacre da Lapa, em 1976, e mesmo assim nunca se deixou intimidar, nunca parou de militar, escrever a atuar pelos seus ideais”, lê-se no texto divulgado por Lula.
Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, também lamentou a morte do escritor.
“(Wladimir Pomar) Deixa como legado às novas gerações a importância do estudo e da compreensão do mundo. Toda a minha solidariedade aos familiares e amigos”, afirmou.