Uma pesquisa realizada pela Quaest com eleitores de Minas Gerais e divulgada nesta terça-feira (17) mostra que a avaliação do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é melhor entre as mulheres, as pessoas com menor renda e escolaridade mais baixa. Por outro lado, a administração é mais mal avaliada entre os homens, as pessoas com renda mais alta e maior escolaridade.
Conforme a pesquisa, foram feitas 1.507 entrevistas, entre os dias 14 e 16 de abril, com eleitores com mais de 18 anos em Minas Gerais. A margem de erro é de 2.5 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%.
No recorte de gênero, 39% das eleitoras mineiras consideram o atual governo como “positivo”, contra 27% das mulheres que dizem avaliar negativamente o mandato de Lula. Para 26% das mulheres, o governo faz um trabalho “regular”. Outras 9% não sabem ou não responderam.
Entre os homens, o governo Lula é avaliado como “positivo” para 32% deste eleitorado. Outros 31% dizem que a administração é “negativa” e 27% classificam o mandato como “regular”. Outros 11% não sabem ou não responderam.
Renda
O governo Lula também é melhor avaliado entre as pessoas com menor renda. Dentre os que recebem até dois salários mínimos, 39% classificam a administração como “positiva”. Esse percentual é de 36% para os que ganham entre dois e cinco salários mínimos e de 29% para os que ganham mais do que isso.
A avaliação é “negativa” para 25% dos que recebem até dois salários mínimos e para 32% dos que recebem mais do que cinco salários mínimos.
Escolaridade
Outra tendência verificada pela pesquisa é que a avaliação positiva do governo Lula é maior conforme cai a escolaridade do eleitor mineiro. Dessa forma, 40% dos que só estudaram até o ensino fundamental e 32% dos que têm, pelo menos, o ensino superior completo, avaliam o governo como positivo.
A administração Lula é negativa para 25% dos que têm menor renda e 31% dos que têm a renda maior.