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A proposta foi aprovada, em segundo turno, em sessão realizada na tarde desta segunda-feira (13). Conforme o texto, o sistema de bilhetagem eletrônica “utilizará cartões inteligentes recarregáveis, meios de pagamento por aproximação, bilhete de utilização única ou outras formas e mídias que permitam a validação de créditos eletrônicos de passagens, incluindo o pagamento por QR Code, cartão de crédito e de débito.”
Ainda de acordo com o projeto, caberá à Superintendência de Mobilidade (Sumob) estabelecer as políticas de operação do novo sistema de bilhetagem eletrônica.
Conforme o substitutivo da Prefeitura de Belo Horizonte, aprovado pelos vereadores, o projeto não extingue o uso da moeda corrente para compra das passagens porque o município “não possui competência para restringir a circulação da moeda nacional”. No entanto, ao disponibilizar mais cartões digitais e ampliar a forma de pagamento da tarifa, a prefeitura espera que a circulação do dinheiro em espécie diminua durante as viagens.
Segundo o presidente da Câmara de Belo Horizonte, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), as cidades mais modernas “nem tem transação comercial em quase nada”.
“A partir do momento que você tem ônibus da capital cobrando dinheiro, você tem dois riscos. O primeiro é o da corrupção e, o segundo, é a violencia. Pessoas entram no ônibus para cometer assaltos e isso oferece risco ao usuário”, resumiu o parlamentar. Ele ainda destacou que, sem cobradores, os motoristas devem dividir a atenção entre dirigir, ficar atento ao trânsito e ao cidadão, calcular e dar o troco aos passageiros.
Ainda durante a sessão, a Câmara aprovou, por 35 votos 5 um
O texto aprovado prevê que o Executivo municipal passe a pagar as empresas conforme a quilometragem percorrida por cada ônibus. Na prática isso significa que, caso as concessionárias deixem de disponibilizar ônibus principalmente no horário de pico, elas sofrerão com uma remuneração menor.