A senadora Damares Alves (Republicanos), ex-ministra dos Direitos Humanos no governo Bolsonaro, publicou nesta sexta-feira (10) um vídeo rebatendo acusações do PSOL sobre a crise do povo Yanomami, nos estados do Amazonas e Roraima.
Veja mais:
“Uma mentira repetida diversas vezes pode virar verdade. Mas quero falar com meus eleitores e com as famílias brasileiras. Não é verdade, não me omiti em relação à atenção aos povos indígenas. Claro que iriam inventar algo contra mim, não me querem como senadora. Os corruptos não me querem senadora, os pedófilos não me querem senadora e o crime organizado não me quer senadora”, disse a senadora.
Na quinta-feira (9),
“A esquerda se incomoda comigo e me persegue, mas vou cumprir minha missão. Há muitos anos me perseguem. Lembra que há dois anos falaram que eu lutei para impedir um aborto de uma menininha de 11 anos grávida. Pediram uma investigação contra mim no Ministério Público. Mas não falaram do resultado da investigação, que mostra que não tive nada com aquele episódio. Agora, começaram a dizer que eu contribuí com a morte de índios Yanomami. Primeiro, eu era ministra dos Direitos Humanos, da Mulher e da Família, a Funai não estava no meu ministério”, disse Damares.
A parlamentar disse que acompanha os problemas enfrentados por povos indígenas há mais de duas décadas e que a situação caótica de vários povos indígenas se arrasta há anos.
“Uma tragédia que acompanha há muitos anos. Foram duas CPIs na Câmara sobre a Funai. O Congresso discutiu nos últimos 22 anos a situação dos Yanomamis. É uma situação que merece toda a atenção. Vocês acham que eu não choro com aquelas imagens? Que não me emociono? E isso mexe com a minha alma, porque há anos trabalho com o cuidado às crianças indígenas. Sempre lutei pelos povos indígenas, sou mãe de uma indígena”, disse.