A Câmara dos Deputados interrompeu o recesso parlamentar e vai analisar, na noite desta segunda-feira (9), o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que determinou
O decreto foi assinado neste domingo (8), durante as
Pelo decreto, o governo federal será responsável pelas ações de segurança pública do Governo do Distrito Federal. Os deputados não podem fazer emendas ao texto, apenas votar para aprovar ou não o decreto presidencial. Após aprovação, o documento segue para análise do Senado.
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Ao editar o decreto, Lula criticou a “falta de segurança” por parte da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do DF durante os atos criminosos.
“Houve falta de segurança e todas essas pessoas serão encontradas e serão punidas. Vão perceber que a democracia garante o direito à liberdade, à livre expressão mas ela exige que as pessoas respeitem as instituições que foram criadas para fortalecer a democracia”, afirmou.
O interventor designado pelo governo federal é o jornalista Ricardo Cappelli, que ocupa o cargo de secretário-executivo do Ministério da Justiça e é braço-direito do ministro Flávio Dino (PSB).
De acordo com o decreto, o interventor responderá diretamente ao Presidente da República e não está sujeito às normas do Governo do Distrito Federal. O texto ainda dá poderes para que Cappelli possa requisitar recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Distrito Federal, além de poder pedir a quaisquer órgãos, civis e militares da administração pública federal, os meios necessários para garantir os objetivos da intervenção federal.
Intervenção federal
A intervenção federal é uma medida de caráter excepcional e temporário decretada pela Presidência da República e que afasta a autonomia dos estados ou municípios sobre uma determinada área. No caso da intervenção decretada pelo presidente Lula neste domingo (8), o governador do DF, Ibaneis Rocha, não terá mais controle sobre as ações da segurança pública do Distrito Federal - o que ficará a cargo do interventor Ricardo Cappelli, nomeado por Lula.
Após a edição do decreto, o governador Ibaneis determinou a