O PP e o Republicanos, partidos que integraram a coligação da candidatura do presidente Jair Bolsonaro nas últimas eleições, requereu, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o desbloqueio de recursos do Fundo Eleitoral.
Na última quarta-feira (23), Alexandre de Moraes, presidente do TSE, viu ‘má-fé' no ajuizamento da ação e aplicou multa de R$ 22,9 milhões à coligação que lançou a candidatura de Bolsonaro - portanto, atingindo o PP e o Republicanos.
Na liminar requerida, PP e Republicanos afirmaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não foram consultados sobre a ação em que o PL, legenda do chefe do Executivo, pediu a anulação de parte dos votos do segundo turno do pleito. Os partidos sustentam terem reconhecido publicamente a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.
As siglas pedem para serem excluídas da ação; Além disso, o documento pede que seja reconhecida a ausência de má-fé do PP e do Republicanos. O argumento é o de que os partidos ‘não tiveram a intenção de propor a demanda e dela discordam’.
Os presidentes do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), e do PP, deputado Cláudio Cajado (BA) anunciaram recentemente que os partidos não foram consultados sobre a ação do PL.
Ao Tribunal Superior Eleitoral, aos partidos reafirmaram a declaração, argumentando que o processo eleitoral já foi encerrado, com a proclamação dos eleitos e assim a coligação que os unia ao PL foi dissolvida.