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Braga Netto (PL) é exonerado e tem caminho livre para ser anunciado vice de Bolsonaro

General da reserva ocupava cargo de assessor especial do gabinete pessoal da Presidência

General da reserva deve substituir Hamilton Mourão na chapa que concorrerá à reeleição

O general da reserva Walter Braga Netto (PL) foi exonerado nesta sexta-feira (1) do cargo de assessor especial do gabinete pessoal da Presidência. A saída do governo abre caminho para Braga Netto assumir a pré-candidatura a vice-presidente na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL). A legislação eleitoral determina que servidores públicos que queiram ser candidatos precisam deixar o cargo no máximo três meses antes das eleições, prazo a vencer no sábado, dia 2.

Para o lugar de Braga Netto, foi nomeado o até então secretário de Justiça, Vicente Santini, ligado à família Bolsonaro. Em 2020 ele ocupava cargo de secretário executivo da Casa Civil, mas chegou a ser demitido por alguns meses do governo após ter utilizado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar à Suíça e à Índia, o que gerou uma crise junto à opinião pública.

Candidatos

As mudanças na Presidência constam da edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (1º), publicada já no final da manhã com atraso, devido a problemas técnicos da Imprensa Nacional.

Outros três assessores especiais de Bolsonaro foram exonerados hoje para concorrer nas eleições, como os pré-candidatos a deputados federais Mosart Aragão Pereira (PL-SP), tenente de carreira, e Max Guilherme (PL-RJ), ex-sargento do Bope. O assessor especial Tércio Arnaud (PL), conhecido pela ligação com o chamado “gabinete do ódio” formado dentro do Palácio do Planalto para atacar adversários de Bolsonaro, saiu do governo para ser candidato a primeiro suplente na chapa de Bruno Roberto (PL), que disputará o Senado pela Paraíba.

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