Responsável por quase 10 milhões de mortes anualmente, o câncer ocupa o posto de segunda principal causa de óbitos em escala global, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, o alcance da patologia não se restringe aos seres humanos — um fato que ainda surpreende parte da população.
Estudos veterinários e biológicos confirmam que o desenvolvimento de tumores é uma realidade em diversas espécies. O diagnóstico de câncer tem se tornado cada vez mais comum entre animais de estimação, como cães e gatos, exigindo atenção redobrada dos tutores para sintomas e exames preventivos, de forma análoga à medicina humana.
Guilherme Costa, professor do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Una, explica que o termo ‘câncer’ define doenças de caráter maligno que tem como característica a multiplicação desordenada de células dos mais diversos tipos de tecidos e órgãos. Ou seja, qualquer tipo de ser vivo pode ter a doença.
Segundo o professor, a medicina veterinária evoluiu muito nas últimas décadas. Com isso, foram desenvolvidas várias técnicas e tratamentos contra o câncer em animais, que podem passar por quimioterapia, radioterapia, eletroquimioterapia, cirurgia para remoção tumoral, imunoterapia, entre outros. A chave é o diagnóstico preciso e o mais precoce possível.
Como evitar e como cuidar do bichinho caso seja diagnosticado?
A maioria das práticas utilizadas para prevenir o
A castração também pode ser uma forma de evitar câncer, principalmente nas fêmeas, que podem desenvolver tumores na região das mamas. Por fim, é essencial que seu animal de estimação seja acompanhado por um profissional qualificado, tendo cuidados e medidas específicas para ele. “O oncologista veterinário é o mais indicado a realizar essa função”, finalizou.