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‘Cachorro mais feio do mundo’ é eleito na Califórnia; saiba qual é a raça

Rebatendo as críticas, organizadores da disputa dizem que objetivo do evento é desmistificar as imperfeições dos pets e o amor incondicional por eles

Wild Thang tem sequelas de uma doença chamada cinomose

Já pensou um concurso para eleger o “cachorro mais feio do mundo”? Pois ele existe e é realizado, anualmente, na Petaluma, Califórnia (EUA). Esse ano, o vencedor foi um pequinês de oito anos que atende pelo nome de Wild Thang.

A vitória foi considerada ‘merecida’, pois essa foi a quinta vez que o animal participou da disputa, superando sete concorrentes. Realizada, a dona do pet levou o prêmio US$ 5 mil dólares e outros benefícios que serão usados para resgatar cães na região da Guerra da Ucrânia.

Apesar de atrair muitos participantes, o concurso é questionado por muita gente porque, para participar dele, os animaizinhos ficam propositalmente descuidados, sem tosa e banhos com shampoos hidratantes. ‘Qual o propósito disso’, questionou uma internauta do Texas.

A dona de Thang rebateu as críticas dizendo que ele é muito bem cuidado e que sua aparência ‘horrenda’ é consequência da cinomose que ele teve, quando ainda era filhote. Segundo ela, ele ficou em estado grave. Acabou sobrevivendo, mas ficou com sequelas como o não desenvolvimento dos dentes. Por isso, o animal fica sempre com a língua pendurada para fora da boca. Outro problema é um distúrbio muscular em uma das patas.

Os organizadores do concurso acrescentaram que o objetivo não é tirar sarro dos cachorros e sim incentivar a adoção de pets idosos e deficientes: “Cães de todas as raças e tamanhos aqueceram nossos corações e encheram nossas vidas de amor incondicional. Este evento de renome mundial celebra as imperfeições que tornam todos os cães especiais e únicos”, diz o comunicado.

Ann Lewis disse em entrevista à CBS News que seu cãozinho é feio e glamouroso, ao mesmo tempo

Raça já foi febre no Brasil

Pequinês teve origem na China há cerca de 4 mil anos e virou febre no Brasil nas décadas de 70 e 80

Os pequineses já foram uma febre no Brasil entre as décadas de 70 e 80. Quase todo mundo tinha (ou queria ter) um desses bichinhos peludos de olhos grandes. Mas acabaram caindo no esquecimento, por causa da irresponsabilidade dos criadores, que permitiram o cruzamento de parentes (filho com mãe ou irmãos), gerando filhotes com anomalias e diversos problemas de saúde.

Uma lenda chinesa diz que esse cãozinho é resultado de um amor impossível entre um leão e uma pequena macaca. Com o auxílio do deus Hai Ho, o leão sacrificou seu tamanho por amor, nascendo assim o pequinês, bravo como pai, pequeno, inteligente e doce como a mãe.

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