Ouro Preto, a joia do barroco mineiro, mantém seu posto como um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil. Com um centro histórico tombado pela UNESCO, a cidade atrai visitantes de todo o mundo, interessados em sua arquitetura colonial, igrejas imponentes e ruas de pedra que contam a história do Ciclo do Ouro.
O turismo representa uma importante fonte de renda para a cidade, movimentando o comércio, a rede hoteleira e a gastronomia, que se destaca com pratos típicos como o feijão-tropeiro e o frango com quiabo.
Eventos como o Festival de Inverno, a Semana Santa e o Carnaval de Marchinhas reforçam a vocação cultural do município.
Entretanto, Ouro Preto também enfrenta desafios relacionados à atividade mineradora. O município, que historicamente cresceu impulsionado pela extração de minérios, hoje busca equilibrar preservação e desenvolvimento econômico.
Empresas do setor continuam a operar na região, gerando empregos e arrecadação de impostos, mas há uma crescente preocupação com os impactos ambientais e a necessidade de práticas sustentáveis.
Em Mariana, a primeira capital de Minas Gerais, possui um rico patrimônio histórico e cultural. Suas igrejas barrocas, como a Catedral da Sé, a Mina de Ouro de Passagem e o passeio de trem turístico até Ouro Preto são atrativos que encantam os visitantes. A cidade é um dos destinos preferidos de quem busca mergulhar na raiz da história mineira.
Entretanto, como Ouro Preto Mariana também se destaca pelo setor mineral. Localizada no coração do Quadrilátero Ferrífero, a cidade tem na mineração uma das principais fontes de arrecadação e geração de empregos. Dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) apontam que Mariana está entre os municípios que mais arrecadam royalties da extração mineral no Brasil.
Desde o rompimento da barragem de Fundão em 2015, Mariana tem trabalhado para reconstruir sua imagem e sua economia. Projetos de recuperação ambiental e compensação socioeconômica foram implementados, mas os desafios ainda são muitos.