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Inter quer democratizar investimentos e aumentar a base de clientes

Banco realiza o Inter Invest Summit 2025, neste sábado (19), com uma série de personalidades para levar o mercado de capitais para o público geral

Alexandre Riccio, CEO do Inter no Brasil, e Mônica Saccarelli, diretora de investimentos do Banco Inter

O banco Inter realiza neste sábado (20) o Inter Invest Summit 2025, na Arena MRV, em Belo Horizonte. Entre os objetivos da instituição está o desejo em democratizar o mercado de capitais e crescer a base de clientes, que hoje já atinge mais de 8 milhões de investidores com um perfil variável.

Para o CEO do Inter no Brasil, Alexandre Riccio, trazer os negócios para a realidade da população está na gênese da instituição. “O Inter veio desde o início com essa proposta de trazer uma oferta mais democrática para o mercado, com rendimentos que na época eram completamente diferentes do que eram oferecidos para o investidor comum nos bancos incumbentes”, disse.

Em conversa com a imprensa nesta sexta-feira (19), o executivo destacou o portfólio do banco, que, sendo uma plataforma aberta, possui uma variedade de produtos que permitem investimentos a partir de valores baixos, indo além das tradicionais letras de crédito imobiliário (LCI) e certificados de depósito bancário (CDB). Atualmente, o Inter possui cerca de R$ 160 bilhões de ativos sob custódia.

“Mais de 20% dos investidores são pessoas que abriram conta quando a gente começou o Banco Digital, em 2016. Eles vinham para poder comprar esse investimento. A gente viu uma oportunidade de ajudá-los a diversificar também os investimentos, não ficar só com o CDB e na LCI, que a gente fala que são produtos no balanço do Inter, mas também diversificar com produtos”, explicou Riccio.

O CEO estima que 2025 seja o melhor ano da instituição. No momento, o Inter tem uma base total de 40 milhões de clientes, dos quais 8 milhões são investidores. “Chance de ser o melhor ano do nosso histórico de abertura de contas”, completou.

Porquinho ajudou a popularizar investimentos

A diretora de investimentos do banco Inter, Mônica Saccarelli, ressaltou o lançamento mais recente do banco como um trunfo para atrair o cliente de pequeno porte: o chamado “porquinho”. A modalidade é uma espécie de poupança que permite investimentos em Certificado de Depósito Interbancário (CDI), um título de renda fixa de curto prazo, a partir de R$ 1.

“A gente lançou o porquinho há dois meses, e os clientes têm gostado muito. Eles vão criando para cada necessidade um porquinho diferente. São mais de um milhão de objetivos. É uma ferramenta que ajuda muito a colocar o seu objetivo. Investimento é tudo, mas as pessoas gostam de ver investimento por objetivo”, ressaltou.

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Jornalista formado pela UFMG, Bruno Nogueira é repórter de Política, Economia e Negócios na Itatiaia. Antes, teve passagem pelas editorias de Política e Cidades do Estado de Minas, com contribuições para o caderno de literatura.