O setor alimentício lida diariamente com desafios que envolvem segurança, qualidade e conformidade legal. Segundo Erick Nicacio Silva, coordenador de filial da Companhia Metalúrgica Prada, o controle de qualidade é o conjunto de práticas e monitoramentos que garantem que os produtos atendam aos padrões exigidos por clientes e pela legislação.
No dia a dia da produção, isso inclui inspeção de matéria-prima, monitoramento de processos críticos, testes de conformidade e registros detalhados que comprovam que cada lote segue as exigências legais, especialmente em alimentos infantis, onde as normas sanitárias são mais rigorosas.
Rastreabilidade: acompanhar cada etapa da produção
A rastreabilidade, por sua vez, permite que as empresas acompanhem o histórico de um produto em toda a cadeia produtiva, desde a matéria-prima até o consumidor final.
“Na prática, significa saber de qual fornecedor veio cada lote, em quais máquinas e turnos ele foi produzido e para quais clientes foi enviado”, explica Erick à Itatiaia.
Para isso, as indústrias utilizam etiquetas de lote, códigos de barras, sistemas ERP e MES, além de registros que conectam dados de produção, estoque e expedição.
A ausência de um bom controle de qualidade ou rastreabilidade pode gerar sérios problemas. Entre eles estão risco de contaminação, recalls de produtos, perdas financeiras, quebra de contratos e danos à reputação da marca, além de multas e sanções legais.
Investir em processos e tecnologias, segundo Erick, traz benefícios significativos tanto para a empresa quanto para os consumidores. Para a indústria, há redução de retrabalhos e desperdícios, aumento da confiança de clientes e reguladores, maior competitividade e menor risco de crises de imagem. Já para os consumidores, garante-se a segurança do alimento, transparência sobre a origem e maior confiança na marca.
Entre as ferramentas que ajudam a melhorar o controle de qualidade e a rastreabilidade estão sistemas ERP e MES, softwares de gestão de análises laboratoriais (LIMS), códigos de barras e QR codes, sensores IoT, automação e visão artificial, além do blockchain em casos de rastreabilidade compartilhada com fornecedores e clientes.
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