O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, acusou a Rússia de continuar ‘matando’ na Ucrânia, mesmo apesar da reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump prevista para esta sexta-feira (15).
Em um discurso à nação, Zelensky afirmou que, apesar da reunião, ‘não há sinais’ de que Moscou pretenda interromper a invasão. “Eles também continuam matando no dia das negociações”, disse o ucraniano.
Segundo as autoridades locais, o ataque da Rússia à cidade de Dnipro, no centro da Ucrânia, deixou uma pessoa ferida nesta sexta-feira (15). Um caminhão e um micro-ônibus foram danificados. Dois policiais ucranianos morreram em Sviatohisk, leste de Donestsk, após o veículo em que ele estava ser alvo de fogo russo.
Reunião
Nesta sexta-feira (15),
Antes do encontro com Putin,
Essa será a primeira vez de Putin no Ocidente desde que ordenou a invasão à Ucrânia em fevereiro de 2022. Essa também será a primeira vez que um líder russo se encontra com um líder norte-americano desde 2021, quando Putin e o ex-presidente Joe Biden se encontraram em Genebra.
Por que a reunião é no Alasca?
Várias razões determinaram para que o
O território é um velho conhecido da Rússia, já que já foi um território de posse do país, mas foi vendido aos Estados Unidos no século XIX e incorporado oficialmente aos EUA em 1959.
O Alasca também desempenhou um papel importante e estratégico durante a Segunda Guerra Mundial e também durante a Guerra Fria.
A base militar de Elmendorf-Richardson foi o local escolhido para o encontro e é simbólico para os EUA, já que conta com mais de 5,5 mil militares e civis e demonstra poderio militar do país.
Por fim, o local também é bom para Putin, que é alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional, do qual os Estados Unidos não são membros. Indo ao Alasca, o russo precisa apenas cruzar o Estreito de Bering, sem a necessidade de passar por outro país.
Condições para cessar-fogo
A
O Kremlin deseja que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014. Além disso, Putin deseja que o país renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e ao projeto de adesão à Otan.
As condições são ‘inaceitáveis’ para Kiev.
*Com AFP