A Venezuela realizou neste sábado (27) simulações de preparação para desastres naturais e conflitos armados. O exercício ocorre em meio a um alerta máximo no país, provocado pela destacada presença militar dos Estados Unidos na costa venezuelana, o que alimenta o temor de uma possível invasão.
A mobilização se soma a jornadas de alistamento de civis na reserva militar, exercícios militares em quartéis e treinamento em comunidades populares.
O governo de
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Washington garante que, nas últimas semanas, destruiu pelo menos três embarcações especializadas com drogas provenientes da Venezuela com um saldo de 14 mortos, uma ação descrita como “execução extrajudicial” por especialistas da ONU.
Além disso, segundo fontes mencionadas na sexta-feira pelo canal americano NBC, “responsáveis militares dos Estados Unidos estão elaborando opções para atacar os traficantes de drogas dentro da Venezuela”.
Maduro disse que tem um decreto pronto para declarar um estado de exceção, um “instrumento constitucional” que tem em suas mãos “para o caso de a pátria ser agredida militarmente”.
Simulação terremoto
A simulação deste sábado (27) foi planejada para enfrentar desde um terremoto e um tsunami até um conflito bélico, segundo um documento oficial. Cerca de 400 centros de treinamento foram habilitados.
Os primeiros começos da manhã se concentraram em atendimento de emergências sísmicas, depois que o
Os terremotos foram sentidos com maior intensidade nos estados do oeste do país, como Zulia, na fronteira com a Colômbia, onde moradores relataram ao menos três sismos.
*Com informações da AFP