O presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou nesta segunda-feira (1º) que levará em consideração “o bem do Estado e da sociedade” para decidir se dará ou não um indulto ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que é julgado em vários processos de corrupção.
O premiê anunciou, no domingo, que
Segundo Herzog, este assunto “será tratado da maneira mais apropriada e rigorosa. Só considerarei o bem do Estado e da sociedade israelense, e diante de meus olhos estarão apenas o Estado de Israel e seus interesses”, disse em um comunicado de sua assessoria.
O primeiro-ministro do país está envolvido em ao menos três processos judiciais, nos quais ainda não foi proferida nenhuma sentença.
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Netanyahu e sua esposa, Sara, são acusados de terem aceitado produtos de luxo no valor de mais de 260 mil dólares (R$ 1,4 milhão, na cotação atual), como charutos, joias e champanhe, de bilionários em troca de favores políticos.
Em outros dois casos, ele é acusado de tentar negociar uma cobertura mais favorável em dois veículos de comunicação israelenses.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu a Herzog no início de novembro pedindo que concedesse o indulto a Netanyahu, que nega ter cometido irregularidades nos processos judiciais em curso.
A assessoria do mandatário israelense indicou no domingo que se trata de “um pedido extraordinário que traz implicações importantes”. “Após receber todas as opiniões pertinentes, o presidente considerará o pedido de forma responsável e sincera”, afirmou em um comunicado.
*Com AFP