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Trump garante segurança da Ucrânia mas não vê necessidade em cessar-fogo imediato

Em reunião, o presidente dos EUA assegurou que ajudará a Ucrânia com garantias de segurança assim que um acordo de paz com a Rússia seja firmado

Trump e Zelensky se reúnem com líderes europeus para discutir planos de paz para a Guerra da Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, na Casa Branca, nesta segunda-feira (18) e afirmou que o país irá garantir a segurança para a Ucrânicia como parte de um acordo de paz para encerrar a guerra com a Rússia.

A conversa ocorreu logo após o encontro entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, na última sexta-feira (15). Em entrevista a repórteres, ao lado de Zelensky, o americano declarou que, embora os países europeus sejam “a primeira linha de defesa”, os Estados Unidos também “os ajudarão. Estaremos envolvidos”, afirmou.

No atual cenário, os americanos vendem armas aos europeus e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que repassam aos ucranianos. Zelensky afirmou que eles poderiam ajudar com inteligência militar, envio de tropas e outras medidas.

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Apesar da proposta de garantir segurança ao país europeu, Trump diz não ver necessidade de um cessar-fogo imediato. “Não acho que um cessar-fogo seja necessário”, disse Trump.

“Sei que pode ser bom tê-lo, mas também entendo estrategicamente por que um ou outro país não o desejaria”, afirmou.

“Vamos garantir que, se houver paz, ela dure a longo prazo. Não estamos falando de uma paz de dois anos para depois voltarmos a essa bagunça”, acrescentou Trump. Ele ainda ressaltou que, sem uma reunião trilateral entre Zelensky, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ele, “a guerra continua”.

Condições para cessar-fogo

A Rússia segue atacando a Ucrânia, mesmo com as manifestações contrárias da comunidade internacional e com as conversas sobre um possível cessar-fogo. Putin já afirmou que deseja a paz, mas o governo não quer recuar quanto às suas exigências.

O Kremlin deseja que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014. Além disso, Putin deseja que o país renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e ao projeto de adesão à Otan.

As condições são ‘inaceitáveis’ para Kiev.

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo
Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.