Roubo no Louvre: após um mês do crime, polícia prende mais quatro suspeitos

Coleção real de pedras preciosas e diamantes da Coroa foi alvo de um assalto no dia 19 de outubro após o Museu do Louvre, em Paris, na França, ser invadido

Com proprietários ilustres, as joias roubadas atravessaram dois séculos de história

Após um mês de buscas, quatro pessoas ligadas ao Roubo no Louvre foram presas nesta terça-feira (25). A informação foi confirmada pela promotoria de Paris ao jornal francês Le Parisien. De acordo com o tabloide, um dos presos seria um dos quatro homens que invadiu o museu e levou as joias. Ele é acusado de “roubo organizado” e “associação criminosa”.

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O homem foi preso em Mayenne, no Noroeste da França, por investigadores da unidade anti-gangues (BRB) da Polícia Judiciária da Prefeitura de Paris (DPJ-PP), em cumprimento a um mandado expedido pelos juízes de instrução. Ele foi detido na sede da polícia de Paris.

Conhecido da Polícia, a promotoria aponta que o homem seja ligado a outros três homens já acusados e detidos em conexão com o caso. Além dele, outras três pessoas foram presas na terça (25) na região de Île-de-France, no Norte da França, conforme a promotoria de Paris.

Roubo ‘impressionante’

Em um intervalo de 7 minutos, no dia 19 de outubro, um grupo de quatro pessoas realizaram um audacioso roubo no Museu do Louvre, em Paris, na França. Com um guindaste acoplado a um caminhão, dois deles entraram na Galeria Apollo, que abriga a coleção de joias da Coroa com quase 800 peças.

Os criminosos usaram esmerilhadeiras para levar joias da coleção real de pedras preciosas e os diamantes da coroa francesa, um roubo estimado em 88 milhões de euros, mas de valor histórico inestimável. Além das oito joias que foram roubadas, os criminosos também tentaram levar a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, mas a peça foi deixada para trás.

Entre as peças subtraídas está uma tiara usada “quase todos os dias” pela imperatriz Eugênia. A joia foi feita pelo famoso joalheiro Alexandre-Gabriel Lemonnier pouco depois do casamento da imperatriz com Napoleão III, em 1853, assim como sua coroa, também roubada.

O assalto ocorreu em plena luz do dia, quando o Louvre já estava aberto. Durante o crime, outros dois criminosos permaneceram do lado de fora do museu para preparar a fuga da equipe.

Uma análise de DNA levou à prisão de dois homens que entraram no museu. Posteriormente, um terceiro homem, suspeito de ter dirigido uma das duas scooters usadas no roubo, também foi preso.

As joias ainda não foram recuperadas, e a investigação prossegue para identificar a pessoa que possa ter ordenado o assalto.

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas

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