A enfermeira especialista em cuidados paliativos Julie McFadden, autora do livro Nothing to Fear: Demystifying Death to Live More Fully (em português Nada a Temer: Desmistificando a Morte para Viver Mais Pleno), viralizou nas redes sociais ao revelar os três principais sintomas que indicam quando uma pessoa está vivendo suas últimas 24 horas antes da morte.
Com mais de 1,7 milhão de seguidores, Julie compartilha de forma didática sua experiência ao lidar diariamente com pacientes em estado terminal. Segundo ela, entender os sinais da morte pode ajudar familiares e amigos a se prepararem emocionalmente para esse momento delicado.
Os 3 sintomas das últimas 24 horas antes da morte
De acordo com Julie McFadden, os três sintomas mais comuns em pacientes nas últimas 24 horas de vida são:
- Ronco da morte
- Respiração agônica
- Olhar da morte
Veja os detalhes de cada um deles:
1. Ronco da morte
O ronco da morte é caracterizado por um som parecido com um gorgolejo. Ele ocorre devido ao acúmulo de secreções na garganta, já que o paciente perde a capacidade de engolir ou tossir. Apesar de assustar os familiares, Julie esclarece que o barulho não causa dor e faz parte de um processo natural do corpo.
2. Respiração agônica
Outro sinal das últimas 24 horas antes da morte é a respiração agônica. Ela se torna mais lenta, com pausas longas e suspiros profundos. Essa alteração acontece por conta da falta de ar e é um dos indícios mais evidentes de que a morte está próxima.
3. Olhar da morte
O terceiro sintoma é o chamado olhar da morte. Nessa fase, o paciente geralmente está inconsciente, com olhos e boca entreabertos. Segundo Julie, algumas pessoas ainda conseguem perceber a presença de familiares, mas o olhar fixo e sem foco é um sinal claro de que a vida está chegando ao fim.
Importância de compreender os sintomas da morte
Julie McFadden ressalta que nem todos os pacientes apresentam esses três sinais, mas compreender o processo pode reduzir o medo e a ansiedade de familiares. Essa consciência ajuda a enfrentar o luto com mais acolhimento e serenidade.
Repercussão nas redes sociais
Nas redes sociais, muitos seguidores agradeceram as orientações da enfermeira. Uma internauta relatou:
“Minha melhor amiga foi retirada do respirador em 15/08/25. Suas informações me confortaram enquanto eu observava a respiração dela desacelerar. Não tive medo do ‘ronco da morte’. Todos deveriam ter a sorte de ter acesso a esse conhecimento.”
Outro seguidor reforçou:
“Gostaria que existissem mais enfermeiras como você. Sua forma de explicar traz paz e conforto para quem enfrenta esse momento.”
