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Netanyahu: ‘Reconhecer a Palestina é como dar um Estado à Al Qaeda depois do 11/9'

Primeiro-ministro de Israel fez um discurso nesta sexta-feira (26) na Assembleia Geral da ONU

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do Estado de Israel, discursa no debate geral da Assembleia Geral da ONU em 2025.

Reconhecer um Estado palestino é como dar um Estado à organização terrorista Al Qaeda depois dos atentados do 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em discurso em Nova York nesta sexta-feira (26).

Quando fez essa afirmação, o premiê falava sobre a criação de um Estado palestino na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Para ele, a criação da Palestina recompensaria grupos como o Hamas.

“Dar aos palestinos um Estado a 1,6 km de Jerusalém depois de 7 de outubro é como dar à Al Qaeda um Estado a 1,6 km de Nova York depois do 11 de setembro. Isso é pura loucura. É insano e não faremos isso”, afirmou.

“Então, aqui vai mais uma mensagem para esses líderes ocidentais. Israel não permitirá que vocês nos enfiem um Estado terrorista goela abaixo”, acrescentou.

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Discurso e boicote

Em seu discurso de cerca de 40 minutos na ONU, Netanyahu criticou o reconhecimento da Palestina e negou genocídio em Gaza. Para ele, essa última é uma “acusação falsa”.

“Agora, quero lhe fazer uma pergunta simples, uma pergunta lógica e simples: um país que comete genocídio imploraria à população civil que supostamente está alvejando para se afastar do perigo?”, afirmou.

Vários líderes mundiais se recusaram a assistir ao discurso do premiê na ONU e deixaram o plenário quando o nome de Netanyahu foi anunciado. Essa foi uma forma de boicote ao premiê, que também foi vaiado por alguns e aplaudidos por outros.

Clique aqui e leia o discurso completo do premiê.

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.