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Relembre o 11 de Setembro, atentado que mudou a história do século XXI

Há 24 anos, o mundo testemunhou uma tragédia que permanece viva na memória coletiva e que impactou em diversos protocolos internacionais

Pessoas se reúnem no Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro em 8 de setembro de 2025, na cidade de Nova York

O 11 de Setembro continua presente não apenas na memória dos norte-americanos, mas também na de pessoas ao redor do mundo. As imagens das Torres Gêmeas em chamas entraram para a história como um dos momentos mais impactantes do século XXI. Ao todo, quase 3 mil pessoas perderam a vida no atentado que transformou Nova York.

As consequências daquele dia se estenderam muito além dos Estados Unidos. O ataque repercutiu na política internacional, endureceu as regras de segurança aérea e influenciou a produção cultural de diversas formas.

Relembre o atentado

Na manhã de 21 de setembro de 2001, uma das duas torres do World Trade Center foi atingida por um avião com 92 pessoas a bordo. Com toda sua atenção voltada para Nova York, os jornais americanos acreditavam ser um acidente de aéreo, até que, menos de 20 minutos depois, a segunda torre foi atingida por um outro avião, com 65 passageiros abordo.

Naquele momento, em praticamente todo o planeta, pessoas acompanhavam diante da televisão o episódio que marcaria o século XXI. Cada uma das torres, incendiadas, levou cerca de uma hora antes de desabar, formando uma nuvem de poeira que cobriu a cidade. 2977 pessoas morreram.

Além dos aviões que atingiram as chamadas “Torres Gêmeas”, outros dois aviões foram direcionados a símbolos do poder norte-americano. Um deles atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos localizado na capital Washington, já o segundo caiu em uma zona rural de Shanksville, no estado da Pensilvânia.

Mais tarde, a organização terrorista Al Qaeda assumiu a autoria do atentado. No mês seguinte, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, onde ela estaria abrigada, o que levou a mais de duas décadas de confronto no Oriente Médio.

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24 anos depois

Passados 24 anos, é possível ver as marcas do atentado na memória coletiva, na cultura e na política mundial. Hoje, o Memorial e Museu do 11 de Setembro em Nova York recebe milhões de visitantes anualmente, consolidando-se como espaço de luto coletivo e de educação histórica.

Na cultura, o ocorrido foi traduzido em produções que vão de filmes como United 93 (2006) e World Trade Center (2006), até séries e livros que reinterpretam os eventos sob múltiplas perspectivas.

Já na política, as marcas são ainda mais profundas. O Patriot Act, aprovado semanas após os atentados, expandiu os poderes de vigilância do governo americano e inaugurou um ciclo de guerras externas que redesenhou o Oriente Médio.

Mais de duas décadas depois, o 11 de Setembro segue moldando debates sobre terrorismo, segurança e geopolítica global e as homenagens anuais, os memoriais e as inúmeras representações culturais mantêm viva a lembrança das vítimas e reforçam o impacto histórico da data.

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo