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“A Marinha israelense entrou em contato (...) com a flotilha e pediu que mudasse de rota”, indicou o ministério em comunicado. “Israel informou à flotilha que ela está se aproximando de uma zona de combate ativa e que está violando um bloqueio naval legítimo”, acrescentou.
A missão humanitária espera romper o “cerco israelense” ao território palestino e levar ajuda à Faixa de Gaza. A frota conta com cerca de 50 embarcações e leva ao menos 500 pessoas de mais de 40 países,
De acordo com informações da Associated Press, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, confirmou a intervenção israelense e disse que a operação deve durar de 2 a 3 horas.
O chefe da pasta disse à TV estatal Rai que os barcos seriam rebocados para o porto israelense de Ashdod e os ativistas seriam deportados nos próximos dias. Ele também reforçou que as forças israelenses receberam ordens para “não usar violência”.
Segundo o veterano americano a bordo de um dos barcos da flotilha, Greg Stoker, cerca de uma dúzia de navios de guerra se aproximaram do local.
“Eles estão atualmente chamando nossos navios, nos dizendo para desligar nossos motores e aguardar novas instruções ou nossos barcos serão apreendidos e enfrentaremos as consequências”, disse ele em um vídeo postado no Instagram.
Flotilha rumo à Faixa de Gaza
A Flotilha Global Sumud iniciou viagem em direção à Faixa de Gaza no dia 19 de setembro, após tentativas anteriores. O grupo saiu de Barcelona, na Espanha, e já havia denunciado os ataques com drones em frente à Tunísia.
As embarcações têm a intenção de chegar à Gaza para fornecer ajuda humanitária e “romper o bloqueio israelense” contra o enclave palestino, depois de duas tentativas bloqueadas por Israel em junho e julho.
Frota reúne mais de 50 embarcações com mais de 600 ativistas de dezenas de países, incluindo a ambientalista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila
(Sob supervisão de Edu Oliveira)