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Hamas diz que plano de Israel para tomar Gaza é ‘crime de guerra’ e menciona ‘sacrifício’ de reféns

Israel anunciou nesta sexta (8) um plano para tomar a Faixa de Gaza; Hamas reagiu e falou sobre reféns

Palestinos procuram por sobreviventes no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza

O grupo terrorista Hamas afirmou, nesta sexta-feira (8), que o plano de Israel para tomar a Faixa de Gaza é um ‘novo crime de guerra’ e significará o ‘sacrifício’ dos reféns.

“A aprovação pelo gabinete sionista dos planos para ocupar a Cidade de Gaza e evacuar seus habitantes constitui um novo crime de guerra que o Exército de ocupação deseja cometer contra a cidade e seus cerca de um milhão de habitantes”, disse o Hamas, em um comunicado divulgado no Telegram.

“Esta aventura criminosa sairá cara e não será uma jornada fácil”, acrescentou.

O plano de Israel para tomar a Faixa de Gaza foi anunciado na segunda-feira (4) pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e aprovado nesta sexta-feira (8) pelo Gabinete de Segurança de Israel.

“O criminoso Netanyahu e seu governo nazista não se preocupam com o destino dos reféns”, disse o grupo.

“Entendem que expandir a agressão significa sacrificá-los, revelando sua imprudência em relação à vida dos prisioneiros com objetivos políticos que já fracassaram”, destacou.

Vale lembrar que o Hamas ainda mantém 49 reféns, sendo 27 mortos, desde o ataque de sete de outubro de 2023, que iniciou a guerra.

Nos últimos dias, foram divulgados vídeos de reféns em Gaza, mostrando alguns deles muito magros e enfraquecidos.

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Plano para tomar Gaza

O plano aprovado nesta sexta-feira (8) prevê que o Exército israelense ‘se prepara para tomar o controle da Cidade de Gaza, enquanto distribui ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate’, dizia um comunicado do gabinete de Netanyahu.

“O gabinete de segurança, por maioria de votos, adotou cinco princípios para pôr fim à guerra”, acrescentou.

Os princípios são: o desarmamento do Hamas; a devolução de todos os reféns, vivos e mortos; a desmilitarização da Faixa de Gaza; o controle israelense da segurança na Faixa de Gaza e o estabelecimento de um governo civil alternativo que não seja o Hamas nem a Autoridade Palestina.

Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.