Elevador da Glória já tinha descarrilado em 2018 devido a problema técnico

Na ocasião, não houve vítimas, ao contrário do acidente desta quarta-feira (3), que matou ao menos 17 pessoas

04/09/2025 às 09:01 •

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Os elevadores do Lavra, fechados para passageiros, são fotografados após o acidente do elevador da Glória, que matou 15 pessoas em Lisboa, em 4 de setembro de 2025.

O Elevador da Glória, tradicional funicular de Lisboa, Portugal, descarrilou nesta quarta-feira (3) e deixou ao menos 16 mortos. Mas essa não é a primeira vez que um acidente deste tipo envolve a atração turística.

Segundo a emissora local Sic, em maio de 2018 o ascensor descarrilou, mas não causou vítimas como no caso de ontem. Porém, o elevador ficou parado durante cerca de um mês.

Naquela época, ele não chegou a tombar nem a bater em prédios como no caso desta quarta, mas ficou parado em cima das pedras da calçada. Na ocasião, um membro da Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro (APAC) afirmou ao jornal Publico que houve incúria (negligência).

A empresa responsável pelo Elevador da Glória afirmou naquele ano que o acidente ocorreu devido a um problema técnico e garantiu que o ascensor voltaria a funcionar em “perfeitas condições” para os próximos dois anos.

Sinais de falta de manutenção eram evidentes nas rodas dos vagões, que se encaixavam no trilho. Após o acidente, uma manutenção geral do Elevador da Glória foi antecipada.

Descarrilamento

Ao menos 16 pessoas morreram e 21 ficaram feridas após o Elevador da Glória descarrilar no centro de Lisboa, em Portugal, nesta quarta-feira (3).

O acidente ocorreu às 18h05 do horário local e foi causado pelo rompimento de um cabo, de acordo com a emissora Sic.

Após se soltar, o elevador, que vinha do miradouro de São Pedro de Alcântara e desceu desgovernado, batendo contra um prédio.

Em nota, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou “profundamente” o acidente “em particular as vítimas mortais e os feridos graves, bem como os vários feridos levemente”.

Já o prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou que essa foi uma “tragédia que nunca havia ocorrido” na cidade.