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Clima extremo tem aumentado número de mortes evitáveis no Brasil e no mundo

Mais de 34 mil óbitos foram atribuídos a ondas de calor e frio

Grande parte das mortes poderia ter sido evitada

Um estudo da Jindal Global University (JGI), publicado na Temperature, destaca o número de mortes causadas por temperaturas extremas. A pesquisa analisou dados da Índia entre 2001 e 2019, revelando mais de 34 mil óbitos atribuídos a ondas de calor e frio.

O estudo indicou que homens em idade produtiva foram as maiores vítimas do calor, enquanto as mortes por frio se distribuíram entre os gêneros. A mortalidade foi maior em regiões com menor urbanização e investimento social, sugerindo a importância de infraestrutura e proteção social.

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Os pesquisadores afirmam que grande parte das mortes poderia ter sido evitada com estratégias. Eles enfatizam a urgência de fortalecer sistemas de bem-estar e investir em intervenções no ambiente construído.

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Embora o estudo tenha focado na Índia, seus resultados servem de alerta global, pois os efeitos das temperaturas são muitas vezes silenciosos. A OMS estima 489 mil mortes globais por exposição ao calor entre 2000 e 2019. No Brasil, uma pesquisa de 2024 na Environmental Epidemiology revelou mais de 142 mil óbitos relacionados a temperaturas entre 1997 e 2018. O frio foi o principal responsável (113 mil mortes), mas as mortes por calor crescem rapidamente.

Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa jornalismo no UniBH e é estagiária do Digital na Itatiaia. É apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema e mãe do Joaquim