A cidade de Jumilla, em Múrcia, no sudeste da
A proibição foi introduzida pelo conservador Partido Popular (PP) e aprovada com apoio do partido de
A proposta afirma que “as instalações desportivas municipais não podem ser utilizadas para atividades religiosas, culturais ou sociais estranhas à identidade espanhola, a menos que sejam “organizadas pela autoridade local”.
O partido local Vox publicou no
Jumilla tem uma população de cerca de 27.000 habitantes, dos quais 7,5% vêm de países
🇪🇸 Jumilla hace historia.
— VOX Murcia (@Vox_Murcia) August 6, 2025
Gracias a @vox_es se aprueba la primera medida en España que impide celebrar fiestas islámicas en espacios públicos.
⁰¡España es y será siempre tierra de raíces cristianas!
🗣️ @JuanAgusCarri
📰 https://t.co/bVVV6ImEY6 pic.twitter.com/s6ntuo1RAQ
Mounir Benjelloun Andaloussi Azhari, presidente da Federação Espanhola de Organizações Islâmicas, disse ao jornal El País que a proposta era “islamofóbica e discriminatória”.
“Eles não estão perseguindo outras religiões, estão perseguindo a nossa”, afirmou.
Francisco Lucas, o líder socialista em Múrcia, também se pronunciou no X.
“O PP viola a constituição e coloca a coesão social em risco simplesmente pela busca do poder”, declarou.
A decisão ainda pode ser contestada, uma vez que viola o artigo 16 da Constituição espanhola, que afirma: “É garantida a liberdade de ideologia, religião e culto dos indivíduos e das comunidades, sem qualquer outra restrição à sua expressão além daquela necessária para manter a ordem pública protegida por lei”.