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O fogo começou na terça-feira (5) em uma área montanhosa perto de Narbonne e é o maior registrado na França neste verão europeu.
O primeiro-ministro da França, François Bayrou, classificou o incêndio como uma ‘catástrofe de magnitude sem precedentes’.
A expectativa do Corpo de Bombeiros é estabilizar o incêndio até esta quinta-feira (7), de acordo com o chefe da corporação do departamento de Aude, Christophe Magny. Mais de 2 mil agentes foram mobilizados.
Nos primeiros dias, as chamas se espalharam rapidamente, mas o avanço diminuiu desde a noite desta quarta-feira (6). Ele pode se intensificar nesta quinta devido às fortes rajadas de vento.
“Nossa estratégia é agir com rapidez e firmeza antes que o vento aumente”, afirmaram os bombeiros. Durante a tarde, são esperadas temperaturas em torno de 32 °C.
“Estávamos com muito medo. O fogo chegou muito rápido”, disse Bruno Zubieta, vice-prefeito de Villesèque-des-Corbières. “As chamas nos cercaram (...) Estávamos sozinhos no mundo”, acrescentou.
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O primeiro-ministro atribuiu o incêndio de quarta-feira à “mudança climática” e à “seca”. Os 9.000 incêndios registrados até meados de julho na França queimaram 15.000 hectares, segundo autoridades.
A Justiça abriu uma investigação para determinar a causa do incêndio, mas, por enquanto, nenhuma pista está sendo priorizada. Bayrou mencionou que o incêndio pode ter começado na beira da estrada.
*Com AFP