As autoridades da Síria anunciaram, nesta segunda-feira (23), a prisão de seis pessoas “envolvidas” no
Segundo essa fonte, outras duas pessoas “envolvidas” no ataque morreram.
O anúncio ocorreu horas depois de o presidente interino da Síria, Ahmed al Sharaa, prometer que os que participaram deste atentado “hediondo” pagariam perante a justiça.
O Ministério do Interior informou que “vários criminosos envolvidos no ataque [...] foram detidos”.
“Cintos explosivos, minas prontas para serem detonadas e uma moto-bomba” foram apreendidos durante uma operação de segurança “contra células da organização terrorista Daesh [acrônimo em árabe do grupo Estado Islâmico]” na região de Damasco, segundo o ministério.
“Estas operações terminaram em confrontos durante os quais foram detidos o chefe da célula e cinco membros, e outros dois morreram: um era o principal planejador da entrada do camicaze na igreja, o outro também preparava um atentado terrorista em um bairro da capital”, acrescentou.
Segundo as autoridades, um terrorista suicida do grupo extremista Estado Islâmico (EI) invadiu a igreja de São Elias no domingo, atirou nos fiéis e depois acionou seu cinto de explosivos.
O EI não reivindicou a autoria do atentado contra a igreja ortodoxa.
“Estamos comprometidos a trabalhar dia e noite, mobilizando todas as nossas agências de segurança especializadas para capturar todos os que participaram e planejaram esse crime hediondo e levá-los à Justiça”, disse Al Sharaa em um comunicado.
O ataque “nos lembra da importância da solidariedade e da unidade entre o governo e o povo para enfrentar tudo o que ameaça a segurança e a estabilidade de nossa nação”, acrescentou.
As Nações Unidas e vários outros países condenaram o ataque, o primeiro desse tipo na capital síria desde que as forças lideradas pelos islamistas derrubaram o então presidente Bashar al-Assad em 8 de dezembro de 2024.