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Alpinista japonesa morre e outra sobrevive após ficarem presas na montanha mais alta do Peru

Elas ficaram presas na Cordilheira Branca, como é conhecida a cadeia montanhosa do nordeste do Peru

Inada morreu de hipotermia, devido as temperaturas que podem alcançar -30ºC.

Uma alpinista japonesa morreu e outra foi resgatada com vida, nesta quinta-feira (26), após acidente enquanto escalavam o pico Huascarán, a montanha mais alta do Peru.

A Cordilheira Branca, como é conhecida a cadeia montanhosa do nordeste do Peru, abriga montanhas como o Huascarán, com 6.757 metros de altitude, e o Huandoy, com 6.395 metros de altitude, e atrai escaladores e turistas de diversas partes do mundo.

Chiaki Inada, de 40 anos, e Saki Terada, de 36, ficaram presas na segunda-feira (23) pela névoa e pelo clima acima de 6.500 metros de altura. Elas subiam a montanha sem guia.

As alpinistas foram encontradas graças à geolocalização por meio de um dispositivo de comunicação via satélite que ativaram. Chiaki morreu de hipotermia e Saki foi resgastada pela polícia peruana.

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Outros casos

Um grupo de socorristas encontrou, no último domingo (20), os corpos de três alpinistas, sendo dois peruanos e um brasileiro.

Eles estavam desaparecidos há mais de 20 dias no nevado Artesonraju, de 6.025 metros de altitude, na mesma região.

Segundo as autoridades do país, os alpinistas foram sepultados por uma avalanche.

Com informações da AFP

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo