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Imagem do satélite Copernicus mostra assinatura térmica do Vulcão Etna pouco depois de erupção

O Monte Etna é o vulcão mais ativo da Europa. Na segunda-feira (2) turistas que estavam no monte foram surpreendidos pela erupção vulcânica

Segunda imagem, montada pela equipe do copernicus em cores falsas por meio de canais de infravermelho de ondas curtas, mostra assinatura térmica dos fluxos de lava ativos pouco depois do início da erupção

O satélite Copernicus, do programa espacial da União Europeia, divulgou uma imagem do Monte Etna, localizado na Sicília, no Sul da Itália, minutos depois da erupção vulcânica da última segunda-feira (2). A partir de uma montagem feita pelo instituto é possível ver a assinatura térmica dos fluxos de lava ativos.

O vulcão é considerado o mais ativo da Itália. Durante a erupção de segunda (2) uma densa coluna de cinzas e fumaça foi lançada a vários quilômetros de altitude. No arredores do monte, vários turistas tiveram que correr em meio a erupção, registrada perto das 11h, no horário local.

O evento foi composto por uma vigorosa atividade estromboliana, emissão de lava e um fluxo piroclástico. O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) aponta que a erupção teve origem na Cratera Sudeste, uma das aberturas de cume mais ativas dos últimos anos.⁣

A imagem capturada pelo satélite Copernicus #Sentinel2 C mostra o monte poucos minutos depois da erupção. A primeira imagem mostra uma densa pluma de cinzas na área do cume, obscurecida de forma parcial por uma nuvem de pirocúmulo que se desloca para o oeste, em direção ao interior da Sicília.

Já na segunda imagem, por meio de uma composição em cores falsas com canais de infravermelho de ondas curtas, realizada pelo instituto, é possível ver a intensa assinatura térmica dos fluxos de lava ativos.

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Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas