Em comunicado publicado pela Casa Branca na terça-feira (15), o Estados Unidos define tarifas de até 245% para importações da China. A Casa Branca detalha que
De acordo com documento da Casa Branca, a tributação inclui
No texto, a Casa Branca explica que as tarifas estão relacionadas a uma política comercial do Governo Trump. O país passou a impor tarifas de 10% para todos os países e individualizou tarifas recíprocas mais altas às nações com as quais os EUA têm os maiores déficits comerciais.
Para a China, as tarifas chegaram a bater 145%. Diante das tributações impostas pelo país norte-americano, Pequim retaliou com tarifas de 125% sobre os produtos do país. De acordo com a Casa Branca, mais de 75 países procuraram o Governo Americano para discutir novos acordos comerciais.
“Como resultado, as tarifas individualizadas mais altas estão atualmente pausadas em meio a essas discussões, exceto para a China, que retaliou”, continua a Casa Branca em documento. O Governo ainda esclarece que as tarifas são para “nivelar o campo de atuação e proteger a segurança nacional dos Estados Unidos.”
Comunicado fala ainda sobre tarifas para o aço e aluminio fixadas em 25%.
Entenda a guerra comercial
As duas maiores economias do mundo vivem uma guerra comercial.
Pouco tempo depois, um tributo de 125% foi acrescentado aos 20% para, teoricamente, compensar os desequilíbrios da balança comercial entre os dois países. No entanto, tarifas relacionadas a produtos como computadores, smartphones e semicondutores, dos quais a China é um grande produtor, tiveram uma isenção das tarifas impostas no “Dia da Libertação”.
Em uma declaração dada também na terça-feira (15), a Casa Branca transferiu para a China a responsabilidade de dar o primeiro passo para resolver o impasse entre os dois países. “A bola está no campo da China. A China que precisa de um acordo com os Estados Unidos e não o contrário”, afirmou Trump em uma declaração lida por sua porta-voz, Karoline Leavitt.
Já a China pediu, nesta quarta-feira (16), que os Estados Unidos
“Se os Estados Unidos realmente querem resolver o assunto por meio do diálogo e da negociação, devem parar de exercer pressão extrema, parar de ameaçar e chantagear, e conversar com a China com base na igualdade, respeito e benefício mútuo”, insistiu.