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Papa Francisco pede quaresma seja ‘tempo de cura’ para católicos

Pela sétima semana, Pontífice não esteve presente no Angelus, oração católica que celebra a Encarnação de Jesus Cristo; Em carta, Papa também pediu pelo fim dos conflitos no mundo

Papa Francisco está em processo de recuperação de uma pneumonia bilateral

Em processo de recuperação no Vaticano após passar cinco semanas internado em Roma com uma pneumonia grave, o Papa Francisco pediu para que os católicos vivam a quaresma como um ‘tempo de cura’. A mensagem foi repassada durante a oração do Angelus. Pela sétima vez o pontífice não compareceu à cerimônia para cuidar da saúde.

“Queridos, vivamos esta Quaresma, especialmente durante o Jubileu, como um tempo de cura”, escreveu o Papa, referindo-se ao período que antecede a Páscoa, o dia mais sagrado do calendário cristão, que este ano cai em 20 de abril.

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“Eu também estou vivenciando isso dessa forma, na minha alma e no meu corpo. A fragilidade e a doença são experiências que nos unem a todos; mas com maior razão somos irmãos na salvação que Cristo nos deu”, seguiu o Pontífice.

Na sexta-feira (28), a Santa Sé divulgou que Francisco mostrava ‘pequenas melhoras’ e progresso em sua capacidade de falar.

Aos 88 anos, o Papa Francisco deixou o Hospital Gemelli, em Roma, no último domingo (23), após 38 dias de internação por uma pneumonia bilateral. O líder religioso deve continuar seu processo de recuperação por pelo menos dois meses, com fisioterapias e sem atividades públicas, disseram os médicos.

Pelo fim dos conflitos

O Papa Francisco ofereceu suas orações neste domingo às vítimas dos conflitos na Ucrânia, nos territórios palestinos e em Israel, no Líbano, na República Democrática do Congo e em Mianmar, que foi atingida por um terremoto.

O pontífice também disse que acompanha ‘com preocupação’ a situação no Sudão do Sul, onde os combates entre facções rivais da guerra civil de 2013-2018 se intensificaram nas últimas semanas.

Francisco também pediu a abertura imediata de novas negociações no Sudão, país devastado pela guerra.

O líder católico observou que ‘graças a Deus, também há acontecimentos positivos’ e chamou o recente acordo de fronteira entre o Quirguistão e o Tadjiquistão, considerado essencial para a estabilidade na Ásia Central, de uma ‘excelente conquista diplomática’.

Graduado em jornalismo e pós graduado em Ciência Política. Foi produtor e chefe de redação na Alvorada FM, além de repórter, âncora e apresentador na Bandnews FM. Finalista dos prêmios de jornalismo CDL e Sebrae.