O inquérito do Tribunal Legista de Norfolk, na Inglaterra, concluiu nesta quinta-feira (27) que a morte do estudante de medicina Mohammed Farraj, de 21 anos, foi causada por uso incorreto dos equipamentos da academia.
O jovem faleceu em 16 de outubro do ano passado ao ter o pescoço esmagado por uma barra de 65 kg enquanto fazia exercícios para a panturrilha no parque esportivo da Universidade de East Anglia, na cidade de Norwich.
A investigação aponta que Farraj estava em uma máquina chamada “smith” — formada por uma barra fixa em trilhos de aço — e subiu em um bloco de plástico.
Nesse exercício, a pessoa fica com a ponta dos pés no bloco e coloca a barra na altura do pescoço.
Durante a execução, o jovem escorregou, caiu e a barra esmagou o seu pescoço.
A análise apurou que os freios da barra fixa haviam sido instalados no ponto mais baixo pelo usuário anterior e não foram alterados por Farraj.
Quando ele caiu, a barra o atingiu porque o sistema de trava não havia sido ajustado adequadamente.
Além disso, o inquérito aponta que o jovem utilizava um tênis com plataforma, inapropriado para esse tipo de exercício, pois não oferece estabilidade.
A investigação concluiu que não houve negligência por parte da academia ou envolvimento de terceiros.