Israel suspendeu, neste domingo (02) a entrada de ajuda humanitária em Gaza após o fim do cessar-fogo com a Palestina. O acordo, que começou em janeiro, terminou neste sábado (01) e envolveu a liberação de reféns dos dois lados.
Uma proposta do enviado dos Estados Unidos, Steve Witkoff, para estender a trégua até o fim do Ramadã (31 de março) e da Páscoa judaica (20 de abril), condicionada à libertação de metade dos reféns no primeiro dia, chegou a ser aceite por Israel.
O grupo palestino, no entanto, rejeitou a ideia, alegando que Israel estava manipulando o processo e insistindo que a segunda fase do acordo deveria incluir um cessar-fogo permanente, retirada das tropas israelenses e reconstrução de Gaza. A suspensão da entrada de suprimentos no local é uma resposta do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
‘Chantagem’
O Hamas classificou a decisão de Netanyahu como “chantagem barata” e pediu que os mediadores pressionem Israel a suspender as restrições. Israel, por sua vez, acusou o Hamas de reter grandes quantidades da ajuda humanitária enviada.
O país afirma que quer continuar a troca de reféns por prisioneiros e permitir a entrada de ajuda, enquanto o Hamas exige um acordo mais amplo para o fim da guerra.
* Com informações da CNN