Diagnosticado com infecção polimicrobiana, o Papa Francisco está sem febre e com quadro estável, informou o Vaticano em um comunicado na tarde desta segunda-feira (17). O pontífice também agradeceu as mensagens de apoio dos fiéis.
Francisco, de 88 anos, foi internado em um hospital de Roma na última sexta-feira (14) devido a uma bronquite. O pontífice argentino apresentou dificuldades para respirar nos últimos dias e delegou aos seus assistentes a leitura de alguns discursos. Ele foi internado após as audiências matinais, informou o Vaticano.
Nesta segunda-feira (17) ele teve seu diagnóstico alterado e não há previsão de alta.
“Os resultados dos testes realizados nos últimos dias e hoje demonstraram uma infecção polimicrobiana do trato respiratório que levou a uma nova modificação da terapia. Todos os exames realizados até o momento são indicativos de um quadro clínico complexo que exigirá internação hospitalar adequada”, diz a íntegra do boletim.
Veja o boletim divulgado nesta tarde (17):
‘O Santo Padre continua apirético e prossegue com a terapia prescrita. Sua condição clínica é estável.
Esta manhã, ele recebeu a Eucaristia e depois se dedicou a algumas atividades de trabalho e à leitura de textos.
O Papa Francisco está comovido com as numerosas mensagens de afeto e proximidade que continua recebendo nestas horas; em particular, deseja agradecer àqueles que estão atualmente hospitalizados pelo carinho e amor que expressam através de desenhos e mensagens de pronta recuperação; reza pelos doentes e pede orações por ele’.
Cancelada Audiência Geral desta quarta-feira (19)
Também por meio de nota, o Vaticano informou que devido à hospitalização do Santo Padre, a Audiência Geral da próxima quarta-feira (19), foi cancelada.
No último domingo (9), o papa precisou delegar a leitura de um discurso a um assessor, durante a Santa Missa do Jubileu das Forças Armadas, polícia e agentes de segurança. Na quinta-feira (13), a Santa Sé anunciou que o Pontífice realizaria as reuniões em sua casa no Vaticano pelos próximos dias. Na véspera, o líder da Igreja Católica já havia pedido a um assessor que lesse seu catecismo em sua audiência semanal, porque ele estava com um “resfriado forte” que dificultava sua “fala”.