A posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reúne várias personalidades, entre eles os CEOs das chamadas ‘big techs’, as grandes empresas de tecnologia,.
Entre os donos de grandes empresas que compartilham o mesmo espaço no evento estão Mark Zuckerberg, da Meta - que reúne Facebook, Instagram e WhatsApp; Sundar Pichai, do Google, Jeff Bezos, Da Amazon; e Elon Musk, dono do X e da Tesla.
Direta ou indiretamente, os empresários demonstraram apoio à eleição de Donald Trump, que venceu Kamala Harris nas eleições presidenciais. Musk é o mais próximo do republicano e foi nomeado para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental nos Estados Unidos.
Este novo departamento tem como objetivo principal desmantelar a burocracia governamental, reduzir regulamentações excessivas, cortar gastos desnecessários e reestruturar as agências federais. Musk lidera este departamento em conjunto com o empresário Vivek Ramaswamy, com um mandato que deve ser concluído até julho de 2026.
Mudança em plataformas
Recentemente, Mark Zuckerberg anunciou mudanças significativas nas políticas de moderação de conteúdo de suas plataformas, que foram interpretadas como um alinhamento com a administração do presidente eleito Donald Trump.
Entre as alterações estão o fim do Fact-Checking, o programa de verificação de fatos nos Estados Unidos, substituindo-o por um sistema de “notas da comunidade” semelhante ao utilizado pela plataforma X (antigo Twitter), onde os próprios usuários podem marcar e comentar sobre a veracidade das publicações.
Ele justificou esta decisão alegando que os verificadores de fatos eram “muito parciais politicamente” e que a mudança visa “voltar às raízes em torno da liberdade de expressão”.
Zuckerberg também mencionou que trabalhará com o governo Trump para resistir a governos ao redor do mundo que estão pressionando por mais censura contra empresas americanas.
