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Luigi Mangione enfrentará acusações criminais e pode ser condenado à morte; entenda

Ainda não se sabe quais acusações Mangione enfrentará no âmbito federal; ele pode pegar prisão perpétua na esfera estadual

Luigi Mangione foi preso na segunda-feira (9) nos EUA

Indiciado por homicídio doloso pela morte do CEO da HealthUnitedcare, Brian Thompson, Luigi Mangione pode enfrentar acusações federais, além do processo de assassinato movido no estado de Nova York. A informação é do The New York Times.

Ainda não se sabe quais acusações Mangione enfrentará no âmbito federal. Elas, no entanto, podem levar à pena de morte, que é proibida no estado de Nova York há décadas.

Também não se sabe se os promotores federais buscarão a pena de morte. Se condenado em âmbito estadual, Mangione pode pegar prisão perpétua, sem liberdade condicional.

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Assassinato de CEO e prisão

Mangione é o principal suspeito de ter matado Thompson a tiros em frente a um hotel de luxo em Nova York, onde acontecia uma conferência da empresa. O CEO era um ‘alvo do ataque descarado direcionado’. A polícia suspeita de que ele tenha cometido o crime devido a uma lesão na coluna ‘que mudou sua vida para sempre’.

O suspeito foi preso em um McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia, portando uma arma parecida com a usada no crime e um silenciador. A arma foi produzida de forma caseira e não tem número de série, o que pode dificultar as investigações sobre como ele teve acesso a ela.

No momento em que foi abordado, Luigi demonstrou nervosismo e começou a tremer. Além da arma, ele portava documentos falsos que usou para se hospedar em um albergue antes de cometer o crime.

Quem é Luigi Mangione

O rapaz, de 26 anos, nasceu e foi criado em Maryland, e também passou por São Francisco, na Califórnia, segundo o chefe de detetives de Nova York, Joseph Kenny. O último endereço registrado de Mangione era Honolulu, no Havaí.

Luigi é ex-aluno da Ivy League, uma conferência de oito universidades estadunidenses, se dizia anticapitalista e fazia parte de um manifesto que listava queixas contra o setor de saúde. Se formou na Universidade da Pensilvânia em ciência da computação e fundou um clube de desenvolvimento de videogames.


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.