Donald Trump, de 78 anos,
Na reta final da campanha nos Estados Unidos, não foi a inflação, a imigração ou o direito ao aborto que se tornaram um símbolo para o eleitorado republicano, mas um esquilo, chamado de Peanut. O animal era uma celebridade nas redes sociais, com mais de 840 mil seguidores. A
Seu dono, Mark Longo, do estado de Nova York, cuidava de Peanut desde que a mãe do esquilo morreu atropelada sete anos atrás.
Mas o que um esquilo tem a ver com as eleições?
Após a morte da mãe do animal, Peanut se apegou ao casal que criou um santuário de animais chamado “P’Nut’s Freedom Farm” no ano passado, inspirado no esquilo, que aparecia em vídeos de sucesso com seus truques na rede social.
Mas após denúncias de vizinhos sob condições inadequadas ao animal, o Departamento de Conservação Ambiental do estado (DEC) apreendeu Peanut e um guaxinim chamado Fred, que estavam no santuário em Pine City, perto da fronteira com a Pensilvânia. Os animais foram sacrificados para serem testados para raiva, após Peanut morder um dos oficiais.
E foi aí que Elon Musk entrou no assunto: “O governo não deve ter permissão para invadir sua casa e matar seu animal de estimação! Isso é uma bagunça”, disse Musk em um post X. “Mesmo que seja ilegal ter um esquilo de estimação (o que não deveria ser), por que matar PNut em vez de simplesmente soltá-lo na floresta!?”, perguntou o bilionário.
Até o
A campanha de Donald Trump explorou o destino lamentável de Peanut e disse que ele foi morto desnecessariamente por burocratas das hostes democratas em Nova York, estado governado pelo partido de Kamala Harris. Elon Musk postou no X que Peanut era um jedi, como os da saga Star Wars: mais forte morto do que vivo.
A morte do esquilo também inspirou o lançamento de criptomoedas com o tema Peanut, incluindo a memecoin Peanut the Squirrel (PNUT), baseada em Solana, que disparou para uma capitalização de mercado de mais de US$ 140 milhões no último fim de semana.
O esquilo estava sob os cuidados do criador de conteúdo Mark Longo e de sua esposa desde que a mãe de Peanut foi atropelada por um carro.
Ameaças de bombas
Ao todo foram dez escritórios do Departamento de Conservação Ambiental (DEC) do estado de Nova York, que receberam ameaças de bomba na última segunda-feira (4), quando a indignação quanto à morte do esquilo Peanut.
Os escritórios de Tarrytown a Buffalo enfrentaram ameaças de bomba ligadas à controversa decisão de sacrificar Peanut depois que a agência invadiu a propriedade do tutor do animal, que era órfão, em Elmira, disseram fontes policiais. Nenhuma ameaça se confirmou, entretanto.
As ameaças levaram a governadora de Nova York, a democrata Kathy Hochul, a falar sobre a polêmica.” Nas últimas 48 horas, pelo menos 10 ameaças de bomba foram feitas ao Departamento de Conservação Ambiental”, disse o gabinete de Hochul em comunicado. A governadora Hochul condena veementemente essas ameaças ultrajantes de violência e é grata à Polícia Estadual de Nova York por seu trabalho para investigar essas ameaças e apoiar a força de trabalho do estado”, acrescentou o documento, de acordo com o “NY Post”.
Mark e Daniela Longo, casal que era dono do esquilo, “dizem estar arrasados desde a invasão da fazenda, que foi aparentemente desencadeada por reclamações sobre um guaxinim chamado Fred”, que o casal também havia acolhido. O casal, entretanto, admitiu que a popularidade de Peanut o fez lucrar na página que mantém no OnlyFans.