Foi presa nesta quarta-feira (4), em Copenhague, na Dinamarca, a ativista Greta Thunberg, durante um protesto contra a guerra na Faixa de Gaza.
A informação foi dada à agência de notícias Reuters por um porta-voz do grupo que organizou o movimento. Além de Greta, outras seis pessoas foram detidas na Universidade de Copenhague.
Os manifestantes foram presos após cerca de 20 pessoas bloquearem a entrada de um prédio e três entrarem no local.
Um flagrante do momento em que Greta era levada por policiais foi divulgado pelo portal dinamarquês Ekstra Bladet e pela organização do protesto, o grupo ‘Students Against the Occupation’.
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Antes de ser presa, Greta falou sobre a ação da polícia nas redes sociais e sobre o protesto. “O Students Against the Occupation e eu estamos no prédio administrativo da Universidade de Copenhague. A polícia foi chamada, entrou violentamente no prédio com um aríete portando rifles de assalto. Estamos aqui porque o diálogo, o acampamento, as manifestações entre outros métodos após uma campanha de 3 anos não levaram a universidade a atender às demandas, incluindo um boicote acadêmico institucional. Estudantes foram presos e estão sendo levados para a delegacia neste exato momento”, afirmou.
O grupo organizador também se manifestou sobre a prisão de Greta. “Greta Thunberg foi presa com estudantes por exigir um boicote acadêmico à instituição acadêmica israelense pela Universidade de Copenhague! A mídia dinamarquesa está apenas se concentrando na sua prisão, em vez de cobrir o motivo pelo qual ela estava lá", publicou.