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Mulher que nasceu sem o útero passa por tratamento para desenvolver o órgão; entenda

Jovem com síndrome rara está passando por reposição hormonal

A jovem australiana Ashley Reilly, que nasceu sem o útero mas está desenvolvendo o órgão após reposição hormonal

Aos 16 anos de idade, Ashley Reilly, hoje com 21, descobriu que não tinha útero. Ela foi afetada por uma síndrome rara chamada Rokitansky, que a atingiu antes mesmo de nascer, já que se trata de uma condição do desenvolvimento fetal. Entretanto, a jovem australiana, agora, está desenvolvendo o órgão graças a um tratamento com hormônios.

De acordo com informações do portal de notícias Metrópoles, Ashley está passando por uma terapia de reposição hormonal similar à aplicada em mulheres que estão no início da menopausa, desde que descobriu a síndrome de Rokitansky. Um ultrassom realizado neste mês mostrou que, graças ao tratamento, ela desenvolveu metade de um útero, incluindo o colo do órgão.

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A jovem publicou a novidade em sua página no app de vídeos curtos TikTok: “Por ter nascido sem boa parte do sistema reprodutor, nunca menstruei e tive uma puberdade atrasada pela minha falta de hormônios. Agora estes órgãos começaram a aparecer e foi um choque. Adoraria que meu útero terminasse de se desenvolver para que eu tenha minha primeira menstruação e quem sabe até filhos”, afirmou Ashley na postagem.

Ainda segundo o Metrópoles, a síndrome de Rokitansky também é conhecida pela sigla MRKH e afeta uma a cada cinco mil meninas nascidas vivas. Até então, o único tratamento conhecido para este tipo de problema é o transplante de útero, técnica que ainda está em estudo, destaca o portal de notícias.


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Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.