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Forbes elege os melhores lugares do mundo para morar, depois de se aposentar; saiba quais são

Lista levou em conta custo de vida, assistência médica e direito de permanência. Dezesseis cidades da América do Sul, são citadas. Nenhuma do Brasil

Ofuscada por atrações poderosas como Toscana, Roma, Veneza e tantas outras, a região de Puglia que ocupa o “salto” da bota do mapa da Itália é, para muitos, uma ilustre desconhecida

Se você está prestes a se aposentar e gostaria de viver num lugar totalmente diferente e adotar um outro estilo de vida, essa matéria te interessa.

A Forbes - publicação americana especializada em listas - elencou os melhores lugares para se aposentar em 2024, recomendando 96 locais em 24 países diferentes, quatro continentes e cinco ilhas diferentes. Confira:

Albânia

Onde ficar: Tirana, Sarandë, Durrës, Vlorë
Custo de vida: 44.7% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Adequada
Direito de permanência: Relativamente fácil de conseguir

Aruba

Onde ficar: Oranjestad, Palm Beach, Eagle Beach, San Nicolas
Custo de vida: 173.7% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa
Direito de permanência: Moderadamente fácil de conseguir, mas pode sair caro

Áustria

Onde ficar: Viena, Innsbruck, Salzburgo e Linz
Custo de vida: 142.5% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Excelente
Direito de permanência: Possível de conseguir, mas pode sair caro e é necessário falar alemão

Belize

Onde ficar: Ambergris Caye, Corozal, Caye Caulker, Placencia
Custo de vida: Mais alto que a média do Brasil
Assistência médica: Básica
Direito de permanência: Muito fácil de conseguir

Canadá

Onde ficar: Guelph, Niagara-on-the-Lake, Moncton e Estevan
Custo de vida: 161.0% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa e acessível
Direito de permanência: Difícil de conseguir sem laços familiares

Chile

Onde ficar: Viña del Mar, La Serena, Valparaíso e Santiago
Custo de vida: 38.0% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa
Direito de permanência: Muito viável de conseguir, mas em etapas

Chipre

Onde ficar: Limassol, Paphos, Vila Pyrgos, Larnaca
Custo de vida: 115.8% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa, e aposentados podem se qualificar para o sistema de saúde pública
Direito de permanência: Moderadamente fácil de conseguir

Colômbia

Onde ficar: Medellín, Pereira, Cali, Cartagena
Custo de vida: 4.3% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Excelente
Direito de permanência: Fácil de conseguir

Costa Rica

Onde ficar: San José, Vale Central, Atenas, Santa Cruz
Custo de vida: 87.9% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa
Direito de permanência: Fácil de conseguir

Eslovênia

Onde ficar: Ljubljana, Bled, Piran, Celje
Custo de vida: 89.7% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Adequada e barata
Direito de permanência: Moderadamente fácil de conseguir

Espanha

Onde ficar: Costa del Sol, Bilbao, Costa del Azahar, Alicante
Custo de vida: 89.5% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Excelente e barata
Direito de permanência: Relativamente fácil de conseguir

França

Onde ficar: Paris, Bordeaux, Lyon, Carcassonne
Custo de vida: 131.9% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Excelente e barata
Direito de permanência: Difícil de conseguir, mas viável.

Grécia

Onde ficar: Atenas, Trikala, Nafplio, Mykonos
Custo de vida: 77.1% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa e acessível
Direito de permanência: Relativamente fácil de conseguir

Indonésia

Onde ficar: Ilha de Bali, Jacarta, Lombok, Ubud
Custo de vida: 5.5% mais baixo do que a média do Brasil
Assistência médica: Adequada e barata
Direito de permanência: Relativamente simples de conseguir, mas é necessário auxílio local

Irlanda

Onde ficar: Dingle, Tralee, Waterford, Bray
Custo de vida: 185.0% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa, com seguro privado
Direito de permanência: Viável de conseguir, mas pode sair caro

Itália

Onde ficar: Le Marche, Pescara, Palermo, Puglia
Custo de vida: 103.2% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Excelente, com acesso ao sistema público
Direito de permanência: Relativamente fácil de conseguir, mas pode sair caro

Letônia

Onde ficar: Riga, Jūrmala, Sigulda, Daugavpils
Custo de vida: 64.8% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Adequada, mas é necessário contratar um seguro privado
Direito de permanência: Moderadamente fácil de conseguir

Malásia

Onde ficar: George Town, Kuala Lumpur, Ipoh, Melaka
Custo de vida: 7.0% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Adequada, com seguro privado
Direito de permanência: Fácil de conseguir

Malta

Onde ficar: Valletta, St. Paul’s Bay, Qawra, Gozo
Custo de vida: 107.3% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Excelente e acessível
Direito de permanência: Moderadamente fácil de conseguir, mas pode sair caro

México

Onde ficar: San Miguel de Allende, Puerto Vallarta, Tlaxcala, Lago Chapala
Custo de vida: 46.6% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Adequada e acessível
Direito de permanência: Relativamente fácil de conseguir

Panamá

Onde ficar: Boquete, Cidade do Panamá, Coronado, David
Custo de vida: 79.0% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Alta qualidade e acessível
Direito de permanência: Muito fácil de conseguir

Portugal

Onde ficar: Região do Algarve, Lisboa, Cascais, Porto
Custo de vida: 84.8% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa e acessível
Direito de permanência: Relativamente fácil de conseguir

Tailândia

Onde ficar: Chiang Mai, Bangkok, Phuket, Koh Samui
Custo de vida: 28.1% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Excelente e barata
Direito de permanência: Fácil de conseguir

Uruguai

Onde ficar: Punta del Este, Atlántida, Montevidéu, Colônia
Custo de vida: 81.5% mais alto do que a média do Brasil
Assistência médica: Boa e acessível
Direito de permanência: Fácil de conseguir, mas pode sair caro

Vale ressaltar que essa é a primeira lista de aposentadoria no exterior da Forbes desde a pandemia de Covid-19 em 2020. Também é a primeira que leva em consideração as mudanças climáticas e o risco de desastres naturais no exterior.

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Maria Teresa Leal é jornalista, pós-graduada em Gestão Estratégica da Comunicação pela PUC Minas. Trabalhou nos jornais ‘Hoje em Dia’ e ‘O Tempo’ e foi analista de comunicação na Federação da Agricultura e Pecuária de MG.