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Mãe atribui síndrome de lobisomem do filho a ter comido gato na gestação; entenda

Síndrome de lobisomem consiste no crescimento de pelos no corpo inteiro de forma excessiva; especialista fala sobre tratamento

Criança tem hipertricose, que causa crescimento de pelos no corpo inteiro

Uma mulher das Filipinas atribuiu a doença rara do filho a um gato preto que ela comeu durante a gravidez. A criança nasceu com hipertricose, uma síndrome que faz com que a pessoa tenha pelos em excesso por todo o corpo, especialmente no rosto.

Ao The Daily Star, ela afirmou que pagou o preço por ter comido o que não devia. Ela teve um desejo de comer gato selvagem durante a gestação, um prato regional da área em que ela vive. Por isso, ela procurou um gato preto, o refogou com ervas e comeu.

O filho de Alma Gamongan, Jaren, nasceu com hipertricose e, por isso, a mulher acha que foi culpa dela. Ela tem três filhos, e somente um deles nasceu com a condição. Ela afirmou que ele poderá sofrer bullying na escola por isso e que se preocupa com a criança.

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O que dizem especialistas sobre a doença?

Segundo o dermatologista e professor de Medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana de Minas, Rotsen Caetano, a hipertricose ou “síndrome de lobisomem” é uma condição congênita que envolve aumento dos pelos. Ela pode ser localizada em algumas pintas ou no corpo inteiro.

“Isso está relacionado a algumas mutações genéticas que podem acontecer e envolver o crescimento anômalo de pelos”
Rotsen Caetano, dermatologista e professor de Medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana de Minas

A doença é muito rara e pode acometer um a cada um milhão de nascidos vivos. Ela pode acometer tanto homens quanto mulheres e, de acordo com o dermatologista, a pessoa que vive com essa condição precisa fazer raspagem ou depilação a laser.

Não há uma cura específica para a doença, mas há tratamento. “O tratamento vai depender da extensão da doença. Nos casos mais graves, como dessa menina da Malásia, seria muito traumático ficar fazendo raspagem com lâmina ou depilação a laser. Então, em alguns casos, é melhor realmente não intervir por enquanto, porque essa criança não vai entender a gravidade de sua condição”, disse o médico.

* Com informações de Talyssa Lima


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.