Prestes a completar 15 meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia não está perto de chegar ao fim. Ambos países já sofriam com tensões desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia ao seu território e grupos separatistas eclodiram em Donbass, no leste da Ucrânia.
No dia 24 de fevereiro de 2022 as tropas russas invadiram o território ucraniano e cidades no leste e sul da Ucrânia, além das mais próximas à Kyiv, a capital, foram atacadas. Até o momento, mais de 8 milhões de ucranianos buscam refúgio em outros países europeus e outros 6 milhões se deslocam dentro do próprio país procurando por lugares seguros.
Motivos da guerra
São muitos os motivos apontados para o início da guerra e as reais intenções de ambos os países ainda causam desentendimentos entre estudiosos e especialistas no tema.
Uma das principais causas para a eclosão da guerra seria a possibilidade da Ucrânia ingressar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma organização criada durante a Guerra Fria, que tem o objetivo de promover a cooperação político-militar e defesa mútua entre seus membros, entre eles os Estados Unidos.
O presidente russo Vladimir Putin justifica a invasão dizendo que tem o objetivo de “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia. A Rússia reconhece a independência das regiões Lugansk e Donetskm, que possuem uma forte presença russa e grupos separatistas.